Pouco sono diminui atenção para expressões faciais
Para os adeptos do ditado “Deus ajuda quem cedo madruga” não temos uma notícia muito boa. Um estudo feito pela UC Berkeley descobriu que quanto menos a pessoa dorme, menos ela tem capacidade de distinguir e ter precisão em ler expressões faciais.
O que aparentemente é só um detalhe no dia a dia pode ser uma falta em tanto, afinal já se imaginou não conseguir identificar se uma criança pequena está doente? Ou pior, não reconhecer o risco de um assaltante estar se aproximando? Esses são só alguns exemplos, mas estar privado dessa percepção reflete na forma como você vai interagir com essas pessoas.
A pesquisa foi realizada com 18 adultos que tinham a tarefa de identificar 70 expressões faciais diferentes. A primeira atividade foi feita depois de eles terem tido uma boa noite de sono, e a segunda feita depois de passarem 24 horas acordados, a partir d e então os cientistas mapearam as atividades cerebrais dos integrantes para comparar as mudanças nas duas situações.
Outra situação diferente que os comandados do Matthew Walker, professor de psicologia e neurociência na Universidade de Berkeley, perceberam foi que o coração deles não aumentava os batimentos cardíacos demonstrando a emoção ao ver um rosto amigável ou ameaçador. Isso, segundo Walker, pode ser sinal de um corpo que passa a agir em separado do cérebro, mostrando dificuldade de reação.
Os cientistas também descobriram outro reflexo que a falta de sono pode ter na vida social das pessoas. Walker afirma que essas pessoas superestimam expressões ameaçadoras, o que faz com que elas sejam mais solitárias e falem menos com outras pessoas.
Os pesquisadores também analisaram a qualidade do sono dos participantes através da atividade elétrica que pode ser medida pelo Rapid Eye Movement (REM sigla em inglês para a velocidade de vezes que os olhos se movimentam durante uma noite de sono). E eles descobriram que o sono REM ajuda a reduzir o estresse e a amenizar memórias dolorosas.
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