Medicamentos impressos em 3D são legalizados nos EUA
A Administração de Drogas e Alimentos (FDA) dos Estados Unidos aprovou pela primeira vez a utilização de pílulas impressas em 3D. A droga em questão é a Spritam, utilizada para tratar convulsões naqueles que sofrem de epilepsia. A primeira leva de pílulas deve chegar às estantes no próximo ano.
“Combinando a tecnologia de impressão em 3D com um tratamento muito prescrito para a epilepsia, o Spritam é desenvolvido para atender uma necessidade dos pacientes”, disse Don Wetherhold, CEO da Aprecia, companhia farmacêutica por trás do medicamento.
De acordo com uma publicação do ‘IFLScience’, existem muitas vantagens na produção de drogas impressa em 3D. Primeiramente, a publicação cita a possibilidade dos manufatores controlarem a velocidade com que as pílulas dissolvem. Além disso, eles podem colocar mais ingredientes ativos em uma pílula menor, oferecendo até 1g em uma única dose.
Avançando a tecnologia a ponto de produzir drogas impressas em 3D, os médicos podem passar a fazer drogas especiais para pacientes. Isso é, criar medicamentos com os ingredientes exatos que são demandados por um tipo específico de paciente. Isso faz com que o tratamento de algumas doenças não mais fique preso a medicamentos fabricados em massa.
“Nos últimos 50 anos nós produzimos comprimidos em indústrias e os enviamos por barcos para os hospitais, e pela primeira vez, vamos poder produzir comprimidos mais próximos do paciente”, disse Mohamed Albed Alhnan, professor de farmácia na Universidade de Central Lancashire, em entrevista à ‘BBC News’.
Essa é a primeira vez que a FDP aprovou o consumo de medicamentos impressos em 3D, ainda que ferramentas como instrumentos cirúrgicos e próteses já estejam em uso. Esse regulamento pode ser um marco interessante na história da medicina, já que a aprovação dos medicamentos com a tecnologia 3D podem abrir espaço para a futura aprovação de procedimentos mais invasivos, como o transplante de órgãos impressos com a mesma tecnologia.
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