Superbactérias, o mal do futuro
A previsão para as próximas três décadas não é nada animadora no que diz respeito aos medicamentos para combater as superbactérias, também conhecidos como superantibióticos. Estimativas do governo americano são que essas doenças mais resistentes podem matar mais que o câncer em 2050.
O saldo desse mal que deve atingir o mundo nas próximas décadas é tão grande que a previsão é que se perca 100 trilhões de dólares, superior ao PIB mundial em um ano. E os especialistas já sabem quais práticas devem mudar para prevenir as superbactérias.
Segundo pesquisas americanas, uma das principais responsáveis pela entrada de antibióticos na cadeia alimentar é o uso extensivo dos medicamentos na criação de peixes, aves e gados, que juntos somam 70% de todos os antibióticos que consumimos, mesmo que indiretamente.
A criação de antibióticos e antimicrobianos tem se mostrado ineficaz na tentativa de acabar com essas bactérias e micróbios, uma vez que eles dão garantia de matar 99,99% dos organismos invasores, mas o 0,01% que segue vivo consegue se modificar geneticamente e se reproduzir, gerando assim um ciclo impossível de se combater.
A alternativa mais viável para esses casos tem sido evitar que essas superbactérias entrem no corpo. Algumas das alternativas que já estão sendo desenvolvidas é o aprimoramento de cirurgias minimamente invasivas em hospitais e clínicas, além de uma revolução na limpeza. Outra ação simples também muito eficiente é a lavagem de mãos correta. O correto, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) é que a mão deva ficar embaixo da agua morna por 20 segundos, além do uso do sabão, mas isso o público ainda não adotou como norma padrão.
Seja como for, resta aos cientistas e pesquisadores seguirem aprimorando seus conhecimentos sobre o tema e contar com a colaboração de médicos, varejistas de alimentos, pequenos negócios para que transmitam a informação correta ao grande público, afinal, só assim será possível combater esse mal minúsculo, mas que fará grandes estragos.
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