Perda de audição pode deixar de ser definitiva
Cientistas americanos estão muito próximos de conseguir desenvolver um método para recuperar a audição perdida, tanto parcialmente, quanto totalmente. A técnica consiste no uso de embriões de células tronco para reconstruir ou criar as células sensoriais responsáveis pela detecção do som.
Os seres humanos, assim como todos os mamíferos, não têm a mesma oportunidade que as aves e os anfíbios de recuperaram a audição quando perdida. Cientistas acreditam que existe uma espécie de “compensação” natural, já que os mamíferos possuem uma capacidade de distinguir sons muito melhor que as demais espécies.
O estudo foi realizado na Escola de Medicina da Universidade de Washington, em Saint Louis, e lá eles descobriram duas moléculas que se mostraram essenciais para o bom desenvolvimento da parte interna do ouvido, também conhecida como cóclea. A descoberta realizada em experiências feitas com camundongos revelou que para restaurar a audição é preciso regenerar as células sensoriais ciliadas da cóclea, segundo o líder do experimento e professor de Biologia do Desenvolvimento, David M. Ornitz.
A pesquisa apontou que as duas moléculas sinalizadoras que ficam dentro da orelha são geradas entre 11 e 14 dias, e após o fechamento dessa janela de criação, as pessoas (e demais mamíferos) não conseguem nem criar nem restaurar essas moléculas. Elas são conhecidas como FGF9 e FGF20.
Os sons são captados pelas vibrações sonoras e transmitidos ao cérebro, que decodifica esse “barulho”. Quem tem a tarefa de captar essas vibrações são as células ciliadas e quando essas são danificadas ocorre a perda da audição, seja pela idade, uso de medicamentos ou alto barulho.
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