Como verificar se uma pessoa sofre de TOC?
Recentemente na Universidade do Norte da Carolina, foi liberado um estudo que descreve um método chamado Voltametria Cíclica, que controla os níveis de dopamina no corpo, explorando futuramente a cura ou controle de doenças como o Transtorno Compulsivo Obssessivo (TOC). Mas, quais são os sintomas dessa doença, como podemos preveni-la e existe alguma forma de controlá-la?
O TOC mantém uma pessoa com padrões de pensamentos e comportamentos repetitivos que não têm sentido, são desagradáveis e extremamente difíceis de evitar, dificultando sua rotina, convívio social ou até mesmo se envolvendo em discussões e brigas. Atualmente afeta 2% da população nos Estados Unidos.
De acordo com a Associação Brasileira de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Obsessivo Compulsivo (ASTOC), podemos verificar se alguém tem TOC com as seguintes evidências:
Objetos sujos, digitais, marcas e restos de comida em locais de circulação dessas pessoas podem se tornar irritações. Eles podem pensar que podem estar sempre contaminados ao tocar em determinados lugares, ocupando seu tempo para se “limpar” excessivamente, várias vezes ao dia, perdendo tempo para outras atividades ou dificultando as que eles já desempenham.
A pessoa pode estar sendo atormentada com a ilusão de que pode ferir outros por negligência. Não consegue sair de casa sem antes passar por um longo ritual de verificação, onde se certifica diversas vezes de que os bicos de gás do fogão, portas e as torneiras estão fechados.
Uma mãe pode ter o pensamento de que irá agredir seu filho várias vezes ao dia. A ideia de agressão não sai da sua cabeça, tornando-a dolorosa, causando nervosismo e preocupação. Por isso, procura se afastar de objetos pontiagudos para não causar nenhum tipo de dano à criança.
“Preciso lavar as mãos”, “a janela está fechada?”, “A porta está fechada?”, “O gás está com o bico aberto?”, “Já lavei as mãos?”, e assim sucessivamente. A necessidade de refazer tarefas simples tornam-se repetitivas, deixando a pessoa ansiosa e causando preocupação com quem se relaciona.
Os cidadãos com TOC geralmente tentam mascarar a situação ao invés de combatê-la. Usualmente conseguem esconder muito bem os sintomas dos familiares, namorados (as), amigos e colegas de trabalho. A consequência disso é que as pessoas com a doença só recebem auxílio profissional quando estão em estágio avançado. Nessa ocasião, a rotina obsessiva-compulsiva pode estar profundamente fixada e é muito difícil de controlar.
Mas como é o tratamento? Ainda segundo a ASTOC, existem dois tipos:
Tratamento com Medicamentos
Com o nome de clomipramina, a medicação pode suavizar os sintomas de TOC em quem usa A clomipramina pertence a um grupo de medicamentos denominados antidepressivos tricíclicos, amplamente utilizados para o tratamento de várias doenças, como a depressão. Entretanto, muitos estudos demonstraram que a clomipramina pode ser benéfica também em pacientes com TOC, quer apresentem ou não depressão concomitante. Dois outros medicamentos – fluvoxamina e fluoxetina – também podem ser eficazes no tratamento.
Terapia Comportamental
O objetivo dela é o de ajudar o paciente com TOC a reconhecer e estruturar seus próprios problemas. Uma abordagem terapêutica comportamental, denominada “exposição e prevenção da resposta”, teve resultados eficazes em muitas pessoas com o problema. Nesse esquema, o paciente é deliberadamente exposto ao objeto, hábito ou à ideia do qual teme, tanto diretamente como pela imaginação, sendo então desencorajado ou impedido de responder de forma tranquila e agradável.
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