sexta-feira, 15 de abril de 2016

Cometas trouxeram vida para a Terra, estudo conclui

Cometas trouxeram vida para a Terra, estudo conclui

Cometas trouxeram vida para a Terra, estudo conclui


A teoria de que os cometas podiam ter os blocos de construção da vida há 4 bilhões de anos não é inteiramente nova. No entanto, uma última pesquisa fornece novas provas para a teoria – e poderia ter implicações para encontrar vida em outros mundos também.
A pesquisa, conduzida pela Agência de Ciência e Tecnologia Japonesa (JAMSTEC) em Yokahama, sugere que os peptídeos – compostos de dois ou mais aminoácidos – podem ter sido entregues à Terra por cometas. Acredita-se que a produção de péptidos curtos, que conduz a péptidos mais longos, tenha sido um passo chave para a evolução de moléculas complexas e, portanto, a vida na Terra.
No estudo, a equipe usou uma pistola de propulsor para simular o choque do impacto de um cometa com uma mistura congelada de aminoácidos, água congelada e silicato em condições criogênicas a 77 Kelvin (-196 °C). Descobriram que esta mistura formou péptidos curtos de até três unidades longas, chamadas tripeptides. Isso sugere que o impacto de um cometa atingindo a Terra poderia ter produzido de fato os mesmos blocos de construção para a vida.
“Nosso experimento mostrou que as condições frias de cometas no momento do impacto foram fundamentais para esta síntese, uma vez que o tipo de peptídeo formado desta maneira é mais propenso a evoluir para péptidos mais longos,” disse a pesquisadoa Haruna Sugahara, de JAMSTEC, em um comunicado.
Os resultados sugerem que outros mundos que foram impactados por cometas, como a lua gelada de Júpiter Europa e Encélado, de Saturno, podem ter sofrido um processo semelhante ao da Terra. Na missão da NASA Stardust, em 2004, o aminoácido glicina foi registrado no cometa Wild 2, fornecendo evidências de que eles têm os ingredientes necessários para começar a vida em um planeta.
Em outra pesquisa, publicada no Earth and Planetary Science Letters, cientistas da Universidade de Tohoku, do Instituto Nacional de Ciência dos Materiais e Universidade de Hiroshima, no Japão, descobriram que os impactos oceânicos, em particular, podem ter sido importantes. Eles sugeriram que meteoritos que caem em um oceano podem formar ácidos aminados e nucleobases – que são encontradas no DNA e armazenam informação genética – a partir de compostos inorgânicos.


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